O salário que todos querem: o salário emocional.

O salário tradicional deixou de ser o primeiro ponto que as pessoas avaliam ao estar em uma empresa.

Salário é bom e todo mundo gosta? Com certeza. Mas, tem algum tempo que o salário tradicional deixou de ser o único fator relevante para manter talentos dentro de uma empresa. Por isso, surgiu o recente conceito de salário emocional. A expressão tem sido usada para materializar o conjunto de fatores emocionais e motivacionais que fazem com que os colaboradores se mantenham na empresa e trabalhem de uma forma positiva.

O salário emocional é composto por elementos basicamente subjetivos: uma cultura organizacional forte, perspectiva de crescimento, reconhecimento, liberdade e autonomia no expediente, entre outros tantos.

Com o advento da pandemia do COVID-19, onde as pessoas experimentaram, por exemplo a liberdade do “anywhere office”, do não controle de jornada, o movimento em busca desse tipo de recompensa aumentou e muito. Segundo pesquisa realizada pela LCA Consultores, que levou em conta dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do total de desligamentos registrados em março de 2022, 33,2% foi de maneira voluntária, ou seja: por parte do trabalhador. Esse número é o maior no quesito demissões a pedido em um único mês desde o início da série histórica do Caged com a atual metodologia, janeiro de 2020. Isso, mesmo em um cenário que conta com 12 milhões de desempregados no país.

Ainda, uma pesquisa feita pelo LinkedIn, apontou que 49% dos entrevistados consideram mudar de emprego em 2022. Porcentagem que é ainda maior na faixa entre os 16 e 24 anos (o equivalente a 61%). Entre os principais motivos para esse desejo, estão melhor salário e desejo por um maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Em uma outra pesquisa da rede social, 78% das pessoas afirmaram que a pandemia fez com que passassem a querer ou a precisar de mais flexibilidade no trabalho. 30% dos entrevistados deixaram seus empregos por falta de políticas flexíveis no último ano e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional está citado por 49% dos profissionais como principal motivo.

O salário emocional passou a ser um fator determinante pós-pandemia.

A pandemia nos deixou sim grandes mudanças e talvez essa seja uma das principais: o salário emocional tem contado sim, afinal as prioridades de muitas pessoas mudaram. Pegar menos trânsito, ter tempo de levar os filhos na escola, ir na academia no tempo que passaria na volta para casa são ganhos que muitos não vão abrir mão.

E não é só o colaborador que ganha com o salário emocional. As empresas certamente também saem no lucro oferecendo essas recompensas aos seus funcionários. Colaboradores felizes produzem mais e geram melhores frutos para as companhias.

Por isso, é preciso acompanhar de perto seu time, entender seus comportamentos, suas necessidades, como estão produzindo para que todos possam ganhar em conjunto. E para que você entenda melhor como seu time está, nós da Evope podemos te ajudar. Acesse nosso site www.evope.com.br e entenda melhor nossa ferramenta e nossas funcionalidades.